Salvar As Casas Palestinas, Parar As Escavadeiras Israelenses

Salvar As Casas Palestinas, Parar As Escavadeiras Israelenses 1

O primeiro é preparar tudo antes que chegue o exército. Colocar as bandeiras. “Esta é uma casa de família. Pare com o racismo de Israel”. E confortar os ocupantes: a avó, os pais, as meninas. Dar-lhes forças, de imediato tão trabalhoso, neste dia funesto.

Uma vez que está tudo pronto, os ativistas se colocam em seu ambiente: alguns pela rodovia, outros no terraço, outros no interior da moradia. A palavra de ordem é manter-se em silêncio, de forma pacífica. Paradoxalmente, outra manhã de sol radiante, suave, na Cisjordânia.

Finalmente, voltar o exército. Mais de cinqüenta soldados armados com M16. Perante a presença de ativistas do Comitê Israelense contra a Demolição de Casas (ICAHD), os militares precisam repensar sua estratégia. Eles não querem que se produzam cenas violentas, que agridam a imagem de Israel.

De fundo, o assentamento judeu o que a família Concorde Eldin Domiry – um policial palestino aposentado de 51 anos de idade, que trabalhava pra forças de segurança israelenses -“ameaça” com a tua presença. Um oficial entra e lê em hebraico a ordem de despejo.

A avó diz em árabe: “Prefiro que me matem antes de encaminhar-se apesar de, isso é tudo o que tenho”. Mas, é evidente, pelo luxo com que está adornada de habitação, por tuas deslumbrantes dimensões, que se trata de uma expressão, de um estratagema pra enganar os militares.

Por esta justificativa, o Governo de Israel não vai indenizar a família. Como muito, dar-lhe graças por tudo e que você tenha uma existência feliz onde quer que você termine com seus pertences e seus animais. Os ativistas falam com os militares.

Chamam os advogados pra que façam uma última tentativa de frente pra justiça. Mas os soldados dizem que acabou o tempo. Agora sim, começa a diversão. Fora da família, fora os móveis e fora dos ativistas. Há que derrubar a moradia no pequeno tempo possível.

Beit Hanina, região situada a noroeste de Jerusalém, deve estar livre de construções ilegais que coloquem em risco a segurança dos israelenses. “Você não tem outro local para tomar sol? “Você pra prisão por um pesado. E neste instante a buscar os que estão dentro da casa”.

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O último a sair é Meir Margalit. Um dos artífices desta tentativa de deter a fúria das escavadeiras israelenses. Nascido na Argentina, chegou a Israel, aos dezoito anos de idade, sendo um convencido sionista de direita, disposto a conceder sua vida para alcançar a consolidação e expansão do Estado de Israel.

O ponto de inflexão na vida de Meir Margalit teve território em 1973, quando foi ferido ao longo da luta do Yom Kippur. Era artilheiro no exército e recebeu um choque de argamassa na perna. Entre as atividades que desempenhou em Israel, estava a de abrir novos assentamentos judeus em território palestino, como o de Netzarim, que desenvolveu com tuas próprias mãos. “Foi a angústia que vi no hospital, mães que perdem filhos, moças que perdem os olhos, os braços, o que me fez me perguntar se valia a pena tudo isso”, explica-me Meir em teu escritório em Jerusalém. Desde pois, se opõe à presença israelense pela Cisjordânia e em Gaza.